Pesquisar

quinta-feira, 18 de junho de 2015

CADÊ O ÓLEO QUE “TAVA” AQUI??

Folclore, boato, invenção, lorota, lenda ... a falta de energia elétrica em Coari sempre esteve associada ao possível desvio de óleo diesel. Se é verdade ou mentira, as fotos inéditas e exclusivas do flagrante obtidas pelo Jornal Observatório, levanta a possibilidade do desvio realmente ter acontecido.


Afinal de contas, uma foto pode revelar mais que mil palavras.

DENTRO DO CEMITÉRIO SUSPEITA DE DESVIO DE ÓLEO  NA AMAZONAS ENERGIA
Em Coari, nem os mortos têm sossego e a pergunta: “Cadê o óleo que tava aqui?”, bem que poderia ser uma nova versão daquele quadro do Fantástico. Mas, longe de fazer parte do sensacionalismo usual daquela rede de televisão, é a mais pura realidade que acontece no município de Coari. Não se sabe, pelo menos oficialmente, se a falta de óleo diesel ou lubrificante é que provocam os constantes “apagões”, que atingem bairros inteiros e também a zona Rural.
O gerente da Amazonas Energia, Aldemir dos Anjos afirmou, ao vivo em programa de rádio, que desvio de óleo diesel não acontece na empresa, “pelo menos que a gente tenha conhecimento”, reforçou ele. Pronto, 
agora já sabe. Sabe e nada, ou  quase nada, foi feito desde que uma operação estranha, num fim de semana, foi flagrada dentro do anexo do cemitério Santa Terezinha. As interrupções de energia se tornaram mais frequentes e alguns bairros como Grande  Vitória, Liberdade, Pera e Monte Sinai são os mais afetados quase que diariamente, várias vezes por dia, como se fosse um castigo por estarem localizados na periferia da cidade. A zona Rural chega a sofrer por dias consecutivos sem energia elétrica, dificultando mais ainda a vida nas comunidades.
O gerente assegura que o problema não é de geração, mas “somente nos alimentadores 2 e 4 na parte 
central da cidade”. Finalmente o Inquérito Policial está sendo instaurado, cinco meses depois do ocorrido, pela delegada PC Ana Maria Oliveira que pretende ouvir a direção e alguns funcionários da subsidiária da Eletrobras. Enquanto isso a gente torce para que a culpa não recaia sobre a falecida senhora Terezinha Florêncio de Oliveira, aquela que descansa em paz, eternamente, no endereço que serviu de esconderijo para o tambor de óleo. Ela também é vítima, pois levaram os portões da sepultura (o que viola sua paz) e, até agora, ninguém sabe, ninguém viu. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário