Já não bastava a implacável enchente que assola, maltrata e
muda, para pior, a vida do povo coariense, a alternância de poder na esfera
executiva do município também provoca prejuízos na mesma proporção.
Ela sempre vem disfarçada com
muitos alaridos, paparicos e foguetório, ingredientes sine qua non para atingir o grau máximo do engodo, do populismo e
da pura bravata. Assim se comporta dona barata, aquela que diz ter um perfume
da Avon, mas usa mesmo é Detefon.
A coisa é séria, depois que Dilma
Rousselff chegou ao poder da nação brasileira instalou-se uma tentativa de
estabelecer uma desenfreada inversão de valores, ou ainda, estamos passando por
uma tentativa mal enjambrada de forçar a barra e impor qualquer coisa goela a
baixo.
Altruístas, encantadoras,
inteligentes, dóceis, lindas, pragmáticas, trabalhadoras, enigmáticas,
eficientes ... aqui não há espaço suficiente para listar adjetivos que cabem,
como uma luva, a muitas, milhares, milhões de mulheres brasileiras. Mas, assim
como o sexo oposto, há exemplares que destoam, que fogem do padrão, que ainda
alimentam a soberba sem contudo dominar um salto alto.
Mas, o que vale um salto alto
diante da conquista do poder emergente? De que vale tentar mandar, apontar o
dedo, opinar sem conhecer o cerne da questão? Fora do casulo, nem virou
borboleta nem continuou vil lagarta, apenas um meio termo entre o que ela
pensou que pudesse ser um dia e a pura realidade. A realidade nua e crua da
vida de uma reles mortal.
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