Pesquisar

domingo, 28 de junho de 2015

EDITORIAL

A ditadura veste saia
Já não bastava a implacável enchente que assola, maltrata e muda, para pior, a vida do povo coariense, a alternância de poder na esfera executiva do município também provoca prejuízos na mesma proporção.
A escalada da violência, a falta de compromisso com os serviços públicos, os constantes apagões de energia elétrica, o desinteresse pelo escoamento da produção, a escassez de transparência nas atividades de secretarias e autarquias, por último e não menos importante, a falta de responsabilidade na relação com o poder Legislativo traz à baila um velho inimigo das massas, a tal de ditadura.
Ela sempre vem disfarçada com muitos alaridos, paparicos e foguetório, ingredientes sine qua non para atingir o grau máximo do engodo, do populismo e da pura bravata. Assim se comporta dona barata, aquela que diz ter um perfume da Avon, mas usa mesmo é Detefon.
A coisa é séria, depois que Dilma Rousselff chegou ao poder da nação brasileira instalou-se uma tentativa de estabelecer uma desenfreada inversão de valores, ou ainda, estamos passando por uma tentativa mal enjambrada de forçar a barra e impor qualquer coisa goela a baixo.
Altruístas, encantadoras, inteligentes, dóceis, lindas, pragmáticas, trabalhadoras, enigmáticas, eficientes ... aqui não há espaço suficiente para listar adjetivos que cabem, como uma luva, a muitas, milhares, milhões de mulheres brasileiras. Mas, assim como o sexo oposto, há exemplares que destoam, que fogem do padrão, que ainda alimentam a soberba sem contudo dominar um salto alto.
Mas, o que vale um salto alto diante da conquista do poder emergente? De que vale tentar mandar, apontar o dedo, opinar sem conhecer o cerne da questão? Fora do casulo, nem virou borboleta nem continuou vil lagarta, apenas um meio termo entre o que ela pensou que pudesse ser um dia e a pura realidade. A realidade nua e crua da vida de uma reles mortal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário