Os olhos não veem, mas o organismo sente o que a ingestão de
água contaminada pode causar no ser humano. Depois de denunciar que a água
captada no rio Solimões pela Companhia de Água e Esgoto de Coari (Caesc) não
serve para consumo humano, ao ponto de classificar como “água da morte”, o
prefeito Raimundo Araújo esqueceu de que agora, ao invés de ser pedra, virou
vidraça. Quem garante que os poços de Coari, inclusive aquele ao lado do
cemitério Santa Terezinha, que serve para fabricar gelo, fornecem água de
qualidade?
Moradores do Grande Vitória, zona Leste de Coari, parecem
que viraram alvo de uma cruel vingança.
Primeiro foi o falso mutirão de limpeza das ruas, muitas delas continuam
com a tal de pavimentação ecológica, ou seja, no mato. Moradores da rua Copaíba estão sem entrada e
sem saída. As vias principais continuam como a lua, cheia de crateras que
impedem o acesso de ambulância, viatura da polícia e moto táxi. O poço público
e a privada são gêmeos e só poucos estão credenciados a receber o liquido
extraído, que pode colocar em risco a saúde da população.
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