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segunda-feira, 13 de julho de 2015

CADÊ O ÓLEO QUE TAVA AQUI – PARTE 2

Polícia prende um e outro consegue fugir



Exatamente uma semana depois que denunciamos o possível desvio de óleo da concessionária Amazonas Energia, em Coari, a briosa Polícia Militar conseguiu dar um flagrante bem na hora que dois homens “beliscavam” óleo lubrificante, por cima do muro que dá acesso ao anexo do cemitério Santa Terezinha.
Em seu depoimento, o Sargento PM João Custódio disse que estava de serviço e que por volta das 8h30, do dia 20 de junho, a PM recebeu uma denúncia de que haviam três baldes em cima de um túmulo (o mesmo que o J.O mostrou na edição anterior). Ao se deslocarem para o local os policiais encontraram Jhonny Walter da Silva Assis em poder de dois baldes com capacidade para 20 litros cada, contendo óleo lubrificante.
O sargento informou que ao prender em flagrante delito Jhonny Walter, este confessou que contava com a ajuda de um funcionário terceirizado da empresa Oliveira Energia, que era quem enchia os baldes e ele puxava com uma corda sobre o muro até a laje do túmulo.
Os policiais identificaram o funcionário como Francisco Corrêa e foram por dentro da usina para prendê-lo, mas ele foi mais rápido e conseguiu fugir. No mesmo dia um advogado entrou em contato com a autoridade policial no 10ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), onde um inquérito já estava sendo construído, e disse que apresentaria o acusado na semana seguinte, quando passasse o prazo do flagrante.
O gerente da Amazonas Energia, Aldenir Silva dos Anjos também prestou depoimento na DIP e contou que vem realizando reuniões e procedimentos internos para resolver este problema de desvio, inclusive chegou a fazer exibição de alguns objetos deixados próximo ao jazigo, que estava sendo utilizado para a facilitação do referido furto.
REPERCUSSÃO NA CIDADE
Muitas pessoas, durante a veiculação da primeira edição do J.O diziam, em alto e bom tom, que o desvio de óleo na “Ceam” não era nenhuma novidade, pois isso já aconteciam a muitos anos, décadas até.

Para o produtor rural, José de Arimatéia Freitas o desvio de óleo acontece também na s balsas que abastecem o município e que esse óleo “já enriqueceu muita gente por aqui, inclusive dono de posto de combustível”.

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